15 maio 2011

Beber, Rezar, Cair...

Quem já foi um pouco mais a fundo nesse história de cerveja, já ouviu uma palavrinha mágica que acende os olhos de muitos apreciadores: Trapista. OK mas, como diriam os holandeses, "oxi, mas quediabéisso?"



Bom, Trapista é uma ordem monástica (de monges, se preferir) que é um ramo dos Cistercienses, da ala dos Beneditinos. Na verdade, eram Cistercienses que, lá por mil seiscentos e bolinha, na Abadia de La Trappe, na França, acharam que o negócio de vida monástica estava relaxado demais e decidiram montar essa nova ordem, com base na linha dura.

Tá, o que temos a ver com isso? Aí, que começa a coisa... uma dessas regras colocadas por São Bento e que os trapistas mais observam é que o mosteiro deve viver única e exclusivamente do que produzir. Alguns produzem queijos, outros produzem pães e alguns monges mais saidinhos acharam de produzir cerveja.

Dos 174 monastérios trapistas no mundo, apenas 7 produzem e comercializam cerveja, com o aval da International Trappist Association. Esta associação, fundada em 1997 tem apenas 3 exigências para colocar seu selo de aprovação:

- A cerveja deve ser fabricada pelos ou com a supervisão direta dos monges, dentro da abadia.
- As atribuições de cervejeiro devem ser decididas pelos monges
- O propósito da venda da cerveja deve ser apenas o sustento do monastério e a caridade, nunca o lucro.

Essas 7 abadias acabaram por fabricar algumas das cervejas mais especiais e cobiçadas do planeta. Destas, 6 se localizam na Bélgica e 1 na Holanda, conforme mapa abaixo:


Certo, legal,... mas o que isso tem a ver com esse blog?

Ah, aguardem até amanhã - no máximo, depois de amanhã, vai... - e vocês saberão!

2 comentários:

  1. Ô Pinguço, esse Heindhoven no mapa foi vc quem colocou no meio das cervas, né?
    Com certeza vc não vai virar monge, logo...
    Abraço e beijo pra Carol

    Familia Colucci

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  2. Só pra me situar no mapa... hehehe...

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